Perícia trabalha com hipótese de falha mecânica no acidente aéreo que deixou quatro mortos no Norte de Minas

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A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) finalizou os trabalhos de perícia na tarde desta segunda-feira (26/11/2018) para identificar as causas da queda do avião de pequeno porte que deixou quatro mortos na zona rural de Jequitaí, no Norte de Minas. A PC informou que trabalha com a hipótese de falha mecânica no momento em que a aeronave se aproximava da pista de voo da fazenda que pertencia ao empresário Adolfo Geo, dono da aeronave e uma das vítimas do acidente. Além de Adolfo, de 83 anos, morreram a esposa dele, Margarida Giannetti Geo, de 78, o piloto Marco Aurélio Cori de Carvalho, de 51, e o copiloto Oliver schmitzer Oliveira, de 39.

Os peritos acreditam que o piloto tenha percebido uma pane na aeronave quando se preparava para o pouso, mas não conseguiu arremeter o avião, procedimento no qual o piloto retoma o voo depois de falhas. “Estamos trabalhando com hipótese de falha mecânica do avião no momento da aproximação do aeroporto da fazenda. Tudo indica que o piloto tentou arremeter, mas acabou caindo”, explica o delegado responsável pelo caso, Diego Casemiro da Silva.

Em nota, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes (Cenipa) informou que investigadores do Terceiro Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa III) foram acionados para ir ao local coletar indícios e ouvir relatos de testemunhas do acidente. A investigação do Cenipa visa a prevenir que novos acidentes com as mesmas características ocorram.

Foto: Ascom Samu Macro Norte/Divulgação

Vítimas

A Polícia Civil informou que os corpos das vítimas foram parcialmente carbonizados e todos foram encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML) de Belo Horizonte, onde devem passar por necropsias e exames para serem liberados às famílias.

A aeronave, que saiu da capital mineira, aterrissaria na propriedade de Adolfo Geo, que possuía fazendas de confinamento de gado no município de Jequitaí. O acidente ocorreu quando o avião se preparava para pousar na Fazenda Fortaleza Santa Terezinha. Segundo os bombeiros, a aeronave prefixo PP-OEG é um Cessna, modelo Citation M2, com capacidade para até oito pessoas.

Adolfo Geo era um dos sócios do grupo brasileiro ARG, investigado pela Força Tarefa da Operação Lava Jato em São Paulo, em denúncia envolvendo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), pelo crime de lavagem de dinheiro. A denúncia aponta que o ex-presidente supostamente recebeu R$ 1 milhão do controlador do grupo, Rodolfo Geo, filho das vítimas fatais do acidente aéreo em Jequitaí, para intermediar discussões entre a ARG e governo de Guiné Equatorial. Segundo a Força Tarefa da Operação, Adolfo Geo não era investigado na ação.

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(Fonte: G1 Grande Minas e Agência Brasil)

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