Mulher que planejou morte de policial militar em Grão Mogol é condenada

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Um casal que planejou a morte de um sargento da Polícia Militar foi julgado nesta quinta-feira (22/11/2018) no fórum de Grão Mogol, no Norte de Minas. Alexsandro Soares dos Santos, de 45 anos, foi vítima de uma emboscada em 2016, crime que foi a júri popular. Loyde Ruth Ribeiro de Freitas, de 49 anos, é ex-esposa da vítima e foi condenada a 13 anos e quatro meses de prisão por ser considerada pelos jurados mentora do crime. Para a Justiça, ela agiu junto ao então namorado, Markson Alves Ribeiro, de 24 anos. O comparsa foi condenado no mesmo júri e teve como pena nove anos e quatro meses, em regime semiaberto.

O julgamento começou por volta das 9h40 e terminou por volta das 19h. O corpo de jurados foi formado por sete pessoas. Desde a época do crime, Loyde Ruth está presa no Presídio Alvorada em Montes Claros e deve retornar ao local para cumprir o restante da pena. Markson Alves foi preso no mesmo dia do crime e estava no Presídio Regional, também em Montes Claros, desde março deste ano, mas deve ser transferido para ser submetido ao novo regime.

Segundo o advogado César Ricardo de Oliveira Guimarães, que participou do tribunal como acusação, a pena de Markson Alves progrediu porque o envolvido já cumpriu mais de dois anos de prisão. “Para tempos inferiores a oito anos, o regime passa a ser semiaberto. Como ele já cumpriu mais de dois anos, a pena dele passa a ser de pouco mais de sete anos, já que o total foi de nove. É o que o juiz considera na decisão”, explica.

Relembre o caso

Alexsandro Soares dos Santos, na época do crime com 43 anos, foi ferido enquanto abria a porteira de uma fazenda em Grão Mogol. Ele estava acompanhado pela ex-esposa, condenada nesta quinta-feira (22), para conversarem sobre a venda de cabeças de gado.

Ele foi surpreendido por um homem e foi agredido com facadas no braço, cabeça e rosto, além de ter levado um tiro perto do ombro. A vítima foi socorrida pela Polícia Rodoviária Federal e levada até um hospital de Francisco Sá.

A acusada disse na época do ocorrido que não havia presenciado o crime, embora também estivesse no carro. Após levantamentos, os policiais chegaram até o namorado dela, que tinha alguns ferimentos e confessou ter cometido a tentativa de homicídio. Ao ser questionada novamente, a mulher disse que não iria dar nenhuma informação sobre o caso.

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(Fonte: G1 Grande Minas)

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