Corpo de estudante agredido no IEMG é enterrado em Turmalina, no Vale do Jequitinhonha

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O corpo de Luiz Felipe Siqueira de Sousa, de 17 anos, foi velado em Minas Novas, no Vale do Jequitinhonha, na manhã desta quarta-feira (21), e seguiu para Turmalina, na mesma região, onde foi velado na casa do avô e enterrado no fim da tarde. O adolescente foi sepultado junto à mãe, que morreu quando Luiz tinha apenas 3 anos de idade.

O jovem morreu na manhã dessa terça-feira (20). Ele estava internado há uma semana no Hospital de Pronto-Socorro João XXIII após ter sido gravemente agredido por um colega de escola de 18 anos.

O crime aconteceu no pátio do Instituto de Educação de Minas Gerais. A vítima jogava futebol com os colegas, quando houve um desentendimento entre os adolescentes. Imagens de câmeras de segurança mostram que Luiz Felipe foi agredido com socos e pontapés. Ele tentou fugir, mas foi perseguido pelo agressor.

A vítima caiu sobre uma escada e machucou a cabeça em um degrau. Alunos do Instituto de Educação teriam contado que, ao perceber a gravidade da situação, o agressor também tentou ajudar, mas os colegas do jovem o levaram para a sala dos professores. O suspeito foi preso preventivamente.

Luiz foi criado em Minas Novas e há cerca de três anos se mudou para São Paulo com o pai e o irmão mais novo. Ele foi trazido para Belo Horizonte por um tio, que conseguiu para o adolescente uma vaga no Instituto de Educação, uma das escolas mais tradicionais da capital mineira.

Luis Felipe Siqueira de Souza tinha 17 anos (Foto: Divulgação)

Reincidente

O rapaz preso por agredir Luiz Felipe tinha um histórico de atos violentos dentro do Instituto de Educação. Segundo um documento assinado pela diretora da escola, Alexandra Aparecida Morais, e endereçado à Justiça, o aluno “sempre apresentou comportamento agressivo com seus colegas em ambiente escolar. Tem dificuldades de obedecer regras e normas estabelecidas pela escola. Havendo, como provas, vários registros do seu comportamento durante os anos em que esteve presente no Iemg até o momento atual”. O documento pede que o suspeito não seja solto, em nome da segurança dos alunos que testemunharam o crime.

A reportagem ouviu a defesa do agressor, que afirmou que o jovem está assustado e arrependido por tudo o que aconteceu. Segundo William Vaz, defensor público responsável pelo caso, a defesa vai pedir que ele seja julgado por lesão corporal. “Ele não teve a intenção de matar o colega. Houve, sim, a agressão, mas ela não foi iniciada com esse intuito. A pena deve ser maior agora porque a lesão resultou em morte, mas a própria família dele defende que a justiça seja feita, mas da forma certa”, justificou.

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(Fonte: Hoje em Dia)

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