Avô preso por estuprar neta é morto em presídio de Minas Gerais

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Preso na última quinta-feira (15/11/2018), após assumir que estuprava a neta há aproximadamente quatro anos, o detento Geraldo Vieira Gomes, de 55 anos, foi morto na madrugada de domingo (18) no Presídio Professor Jacy de Assis, em Uberlândia, no Triângulo Mineiro.

De acordo com a Polícia Militar (PM), o homem estava em uma cela com mais 11 presos. Durante a madrugada de domingo, agentes penitenciários foram acionados por companheiros de cela de Geraldo Vieira, que teriam afirmado que o homem estava se sentindo mal.

A vítima foi socorrida pelos agentes e encaminhada a Unidade de Pronto Atendimento Pampulha, em Uberlândia, mas chegou sem vida ao local.

A médica que prestou o atendimento afirmou aos agentes que o detento sofreu violência antes de morrer e tinha escoriações por todo o corpo, além de trauma perto dos olhos.

Histórico de estupro

Geraldo Vieira Gomes tinha a guarda da neta, uma adolescente de 13 anos, desde quando a menina tinha cinco anos de idade. A justiça concedeu os cuidados e criação da criança ao homem pelo histórico de drogas da mãe da dela.

Segundo relato da vítima à PM, nos primeiros anos em que convivia com o avô, período em que o homem trabalhava como caseiro em uma granja na zona rural de Uberlândia, a relação dos dois era normal.

Quando o parente perdeu o emprego há quatro anos e se mudou com ela para Uberlândia, ele teria começado a exigir que dormissem na mesma cama que ele e que tocasse os órgãos genitais dele.

Os abusos, ainda segundo relato da adolescente à polícia, foram piorando com o tempo e o avô passou a estuprá-la. No último dia 15, ela reagiu à tentativa e fugiu para a casa de uma amiga. Lá, a adolescente revelou à mãe da colega a violência sofrida durante o convívio com o familiar.

A mulher acionou a polícia, que compareceu à casa da menor. O suspeito confessou os estupros aos policiais sem demonstrar reação. A adolescente foi entregue ao Conselho Tutelar.

Homem estava no Presídio Professor Jacy de Assis, em Uberlândia — Foto: Murilo Cardoso/G1

Código paralelo

Um militar que atendeu a ocorrência, mas preferiu não ser identificado, informou que é possível que o homem tenha sido morto por companheiros de cela.

“Sabemos que certos tipos de crime não são tolerados mesmo por outros presos que também cometeram transgressões. Há uma certa lei entre eles, onde estupro, por exemplo, não é aceito”, afirmou o policial.

Secretaria de Estado de Administração Prisional

A Secretaria de Estado de Administração Prisional (Seap) confirmou que o preso morreu após ser levado pela segunda vez para atendimento hospitalar.

Informou ainda que ele recebeu o primeiro atendimento médico na Unidade de Atendimento Integrado (UAI) após serem constatadas lesões que não possuía ao dar entrada no presídio. Diante da situação, ele foi fotografado e foi colhido depoimento no qual alegou ter caído da cama.

Ainda conforme o Estado, a Polícia Militar confeccionou o Registro de Eventos de Defesa Social (Reds) e a direção do presídio vai instaurar uma investigação preliminar interna para apuração do incidente.

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(Fonte: O Tempo e G1 Triângulo Mineiro)

2 COMENTÁRIOS

  1. lamentável um avô fazer isso com a própria neta ao invés de protegê-la, dar respeito e valores à criança. Chega de abusos, de tirar a inocência das crianças, a paz, a felicidade, a infância e proteção.
    Como deve ser triste, como deve ser traumatizante, para as crianças ou qualquer pessoa que passe por isso.
    É inaceitável, é monstruoso, é criminoso e acaba com a dignidade da vítima, causando estragos muitas vezes irreparáveis. Que a justiça seja sempre feita, seja aplicada de forma rígida e contundente.
    Quantas crianças, bebês, mulheres, adolescentes são abusados, estuprados, violentados e até mortos por esses monstros ???!!!
    E ainda temos, como pagantes de impostos, sustentar esses criminosos do estupro e abusos nas cadeias !
    sou a favor da pena de morte para esses casos e também da castração, prisão perpétua.
    Enquanto esse sistema não existe, os presos dão atendimento VIP a esses casos.

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