Começa segunda etapa da vacinação contra febre aftosa

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Começou hoje (1º), na maior parte dos estados brasileiros, a segunda fase da campanha de vacinação contra a febre aftosa. Nesta etapa, serão imunizados animais com até 24 meses. Apenas Acre, Espírito Santo, Paraná e parte de Roraima (reservas indígenas Raposa Serra do Sol e São Marcos) vão vacinar todo o rebanho (jovens e adultos).

De acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, na primeira etapa da campanha, em maio, foram vacinados 197,87 milhões de animais de um total previsto de 201,23 milhões de cabeças. A cobertura vacinal atingiu 98,33%.

Dados da pasta indicam que, atualmente, o rebanho brasileiro de bovinos e bubalinos é de 217.493.867. Os estados com maior número de animais são Mato Grosso, com 30 milhões e Minas Gerais, com 23,3 milhões. O município com maior rebanho é São Félix do Xingu (PA), com 2,2 milhões de cabeças.

O Brasil é classificado como livre da febre aftosa com vacinação pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE, na sigla em inglês). O estado de Santa Catarina, que não vacina o rebanho desde 2000, é reconhecido, desde 2007, como área livre da doença sem vacinação.

Cuidados

Ainda de acordo com o ministério, os cuidados com a vacinação incluem:

– comprar vacinas somente em lojas registradas;

– verificar se as vacinas estão na temperatura correta (entre 2° e 8° graus Celsius);

– para transporte, usar caixa térmica, colocando três partes de gelo para uma de vacina, e lacrar;

– manter a vacina no gelo até o momento da aplicação;

– escolher a hora mais fresca do dia e reunir o gado para vacinação;

– só vacinar bovinos e búfalos;

– durante a vacinação, manter a seringa e as vacinas na caixa térmica e usar agulhas novas, adequadas e limpas;

– agitar o frasco antes de usar e aplicar a dosagem certa em todos os animais (5 ml). O lugar correto de aplicação é a tábua do pescoço, podendo ser no músculo ou embaixo da pele. Aplicar com calma, para evitar a formação de caroço no local da vacina;

– seguir as recomendações de limpeza, utilizar a agulha certa, desinfetada e trocada com frequência;

– não esquecer de preencher a declaração de vacinação e entregá-la ao serviço veterinário oficial do estado, junto com a nota fiscal de compra das vacinas.

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(Fonte: Agência Brasil)

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