Assaltante que matou engenheiro namorado de capelinhense é condenado a 39 anos de prisão

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Foi condenado a 39 anos e seis meses de prisão em regime fechado Fernando Oliveira Miguel, o “Negão”, de 33 anos, acusado de matar o engenheiro João Gabriel Camargos dentro de um ônibus de viagem no Sul de Minas Gerais, em 9 de março deste ano. A amante de Fernando, Samantha Tuany de Castro, de 26, pegou pena de 11 anos e três meses de prisão, também em regime fechado. Ela é apontada como co-autora do crime, pois ajudou o homem a fugir para São Paulo após o crime.

A sentença saiu no dia 11 de novembro, proferida pelo juiz da 1ª Vara Criminal da Comarca de Lavras. Segundo a nota divulgada pela Justiça local, “Os fatos tiveram grande repercussão a nível estadual e nacional, principalmente pelas circunstâncias do crime que chocou não só os passageiros, mas toda a população ordeira, principalmente pelo fato de o acusado não ter permitido qualquer socorro à vítima, tendo o ônibus percorrido o trajeto de Perdões (onde o crime efetivamente ocorreu) até a cidade de Belo Horizonte, onde a vítima já chegou sem vida, estendida no colo de sua noiva”.

A sentença ainda cabe recurso no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), mas o juiz manteve a prisão preventiva dos acusados, que estão detidos desde abril.

Relembre o caso

João Gabriel Camargos, de 25 anos, foi morto com um tiro disparado a queima-roupa dentro do ônibus em que viajava com a namorada na madrugada de 9 de março, um sábado. O casal voltava para Belo Horizonte depois de comemorar o aniversário da jovem em Poços de Caldas.

Testemunhas disseram que o engenheiro não reagiu ao assalto, anunciado por Fernando por volta das 2h. Naquele momento, o homem teria se irritado ao tropeçar no pé de João Gabriel e atirou na cabeça do rapaz, que morreu no colo da namorada. O criminoso proibiu que o motorista parasse o ônibus para o rapaz ser socorrido, e teria dito que um comparsa dele estava no veículo.

Fernando Oliveira Miguel foi preso em 5 de abril, depois de assaltar um ônibus que fazia a linha Campinas-Curitiba. Na ocasião, ele portava uma carteira de habilitação falsa que teria comprado na Praça da Sé, em São Paulo (SP), mas ele acabou sendo identificado pelos militares, que levantaram sua ficha criminal.

Fonte: EM

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