Governo de Minas suspenderá pagamentos de servidores que acumulam cargos irregularmente

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Em um vídeo divulgado em uma rede social, o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), disse que determinou “a suspensão imediata” de pagamentos de servidores estaduais que acumulam cargos irregularmente.

“Nós vamos corrigir as irregularidades que estão presentes na folha de pagamento do estado”, disse no vídeo postado na última sexta-feira (4). De acordo com o governador, também haverá uma sindicância feita pela Controladoria-Geral do Estado (CGE).

Em nota divulgada neste domingo (6), o governo informou que a Secretaria de Fazenda, responsável pela folha, e a CGE, aguardam apenas o comunicado oficial do Tribunal de Contas do Estado (TCE) com a lista de todas as irregularidades identificadas, para “imediatamente adotar as providências cabíveis”. “De posse das informações, com as matrículas dos servidores sob suspeita, o governo irá calcular a economia real que o fim dos pagamentos em duplicidade irá trazer para os cofres públicos”, finaliza a nota.

No último dia 24, o tribunal divulgou um estudo que apontou que cerca de 102 mil servidores públicos têm indício de acúmulo irregular de cargo em Minas. Segundo o órgão informou neste domingo, mais de 96 mil são servidores estaduais.

De acordo com o TCE, a prática pode ter gerado um prejuízo mensal de mais de R$ 480 milhões, considerando todos os órgãos públicos analisados no estudo.

Em um dos casos foi detectado que uma médica de Belo Horizonte, já aposentada, trabalha simultaneamente em seis órgãos públicos – totalizando uma carga horária semanal de 108 horas e uma remuneração bruta de R$ 47.833,03. Se ela trabalhasse de segunda a sexta, daria 21 horas e seis minutos por dia.

Concursada da Secretaria de Saúde da capital, ela também trabalha em Vespasiano e Ribeirão das Neves, segundo tribunal. A Secretaria de Saúde de Belo Horizonte informou que vai apurar o caso da médica. Já a Prefeitura de Vespasiano disse que Lúcia Maria pediu exoneração no último dia 20. A Prefeitura de Ribeirão das Neves afirmou que vai investigar a situação e que, se houver irregularidades, que o prazo de defesa será de dez dias.

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(Fonte: G1 Minas)

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