Comerciante é assassinada durante assalto em Montes Claros

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Uma comerciante de 62 anos foi morta com um tiro na cabeça durante um roubo, na noite de segunda-feira (05/03/2018), no Bairro Esplanada, em Montes Claros. De acordo com a Polícia Militar, Maria Geni Cardoso Gonzaga é mãe de um agente penitenciário e estava no bar dela quando foi surpreendida por três criminosos. A vítima foi levada para uma garagem nos fundos do comércio e depois de entregar o dinheiro, foi baleada. Uma filha dela e outras três pessoas estavam no estabelecimento no momento do crime. Na fuga, os bandidos roubaram uma caminhonete de um cliente, de 55 anos.

“Ainda não é possível precisar se os três homens estavam armados nem a quantia levada. Também, neste primeiro momento, não acreditamos que o latrocínio tenha ocorrido por ela ser mãe de um agente. No momento do disparo, ela estava sozinha com os bandidos neste cômodo, mas o relato é que ela entregou todo o dinheiro. A perícia não recolheu nenhum material no local”, explicou o tenente Ricardo Pardim.

O crime aconteceu por volta das 21h e até o momento ninguém foi preso. O bar funciona há mais 30 anos e fica na Rua Crispim Felicíssimo. Câmeras de segurança registraram a fuga dos criminosos e podem ajudar nas investigações.

“Fizemos rastreamento com os dados da caminhonete roubada e pedimos às pessoas que nos ajudem por meio do disque denúncia 181. Fizemos o registro do boletim e, agora, a Delegacia de Homicídio continua as investigações”, complementou o oficial. O veículo roubado ainda não foi recuperado.

De acordo com a Delegacia de Homicídios, duas equipes de investigadores fazem levantamentos em busca da identificação dos criminosos e o caso é tratado como latrocínio, roubo seguido de morte.

“A maneira como eles atuaram, intimidando as vítimas, demonstra ser crime relacionado a roubo. Já tivemos uma informação que ela poderia ter corrido no momento da abordagem e, com isso, eles atiraram. A gente mantém a linha de investigação de latrocínio, mas também não descartamos quaisquer informações. Logo cedo, houve um intercâmbio de dados com a PM e os investigadores trabalham em duas frentes de trabalho: ouvindo testemunhas para traçar o perfil dos criminosos e busca por imagens e outros elementos que ajudem no rastreamento, inclusive do carro”, explicou o Delegado do caso, Bruno Rezende.

Bar funciona na Rua Crispim Felicíssimo (Foto: Reprodução/WhatsApp)

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(Fonte: G1 Grande Minas / Repórter: Juliana Peixoto)

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