Vítimas da tragédia entre ônibus e cegonheira no Norte de Minas devem ser identificadas por DNA

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Sete corpos das vítimas que morreram carbonizadas no acidente envolvendo um ônibus, uma cegonheira e uma caminhonete Ford F250 na MGC 122, em Mato Verde (Norte de Minas), ficaram irreconhecíveis e estão no Instituto Médico-Legal (IML) de Belo Horizonte, para a realização de exame de DNA para a identificação. Ainda não há prazo para a liberação dos corpos. O ônibus e a cegonheira pegaram fogo e oito pessoas morreram na tragédia.

A oitava vítima é uma passageira do ônibus, que sofreu traumatismo craniano e morreu ainda sábado à noite, no Hospital Municipal de Mato Verde. Identificada, ela foi a única das vítimas que teve o corpo liberado para o sepultamento, em uma cidade da Bahia, onde morava. Mas, a identidade da mulher não foi divulgada.

“Os corpos ficaram irreconhecíveis. Por isso, será necessário o exame de DNA. Estão sendo feitos contatos com supostos parentes das supostas vítimas para o fornecimento de material que possa contribuir com a identificação”, afirma Flávio Silva Nunes Brito, da funerária de Porteirinha (Norte de Minas), que levou os corpos para o IML de Belo Horizonte ainda no domingo.

Segundo ele, a delegada Glênia Torres, de Janaúba, na mesma região, decidiu encaminhar os corpos para o IML da Capital, onde será formada uma força-tarefa para a realização de exames de DNA e o trabalho de reconhecimento. “Mas ainda não tem prazo para reconhecimento e da liberação”, disse Flávio.

Veículos pegaram fogo após acidente (Foto: CBMG/Divulgação)

O dono da funerária de Porteirinha informou estão sendo enfrentadas dificuldades para a localização de familiares das vítimas, pois os documentos delas foram queimados. Além disso, embora o ônibus tivesse saído de São Paulo com destino ao município de Matinas (BA), município de 11,1 mil habitantes perto de Guanambi (BA), no veículo também viajavam pessoas de outras cidades do Sul da Bahia, entre elas, Bom Jesus da Lapa, conhecido ponto de visitação de romeiros.

Flávio Brito disse ainda que o motorista da cegonheira, também morto no acidente, é morador de Monteiro (BA) e deixou a mulher e um filho e pequeno de três meses de vida. Terá que ser aguardada a vinda de algum parente dele a Belo Horizonte para a identificação e reconhecimento do corpo.

O ônibus envolvido no acidente pertence à empresa Alicinha Turismo, de Guanambi. De acordo com informações de testemunhas, há suspeita de que a empresa estivesse fazendo o transporte de passageiros, o que ainda está sendo investigado.

O acidente ocorreu por volta das 13h de sábado, no trecho entre as cidades de Porteirinha e Mato Verde.Também segundo testemunhas, a caminhonete fazia uma ultrapassagem em faixa contínua e acertou a lateral da carreta – cegonheira – cheia de veículos. A cegonheira saiu na lateral da pista e, quando voltou, acertou o ônibus de passageiros, momento que pegou fogo. Boa parte dos passageiros do ônibus era de sacoleiros. As mercadorias inflamáveis do bagageiro contribuíram para a rápida propagação das chamas.

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(Fonte: Estado de Minas / Repórter: Luiz Ribeiro)

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