Cultura de tomate atrai investidores em Capelinha e região

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O cultivo de tomate vem ganhado espaço na cidade do café. O clima favorável, suporte técnico qualificado, mão de obra experiente e a logística, foram fatores determinantes para alavancar o plantio de um alimento consumido em todo o planeta.

Apesar do cultivo em larga escala ter iniciado há menos de cinco anos. A estimativa é que para esse ano de 2017, Capelinha cultive mais de 100 hectares de tomate, movimentando mais de 15 milhões de reais. O produtor João Dodó afirma que a “febre do tomate” vem empregando muita gente, trazendo inúmeros benefícios sociais e econômicos para a cidade.

“Comecei investir em tomates, pois é uma cultura viável economicamente, além de trazer inúmeros benefícios sociais como a geração de emprego. A gente que cresceu na zona rural sabe a dificuldade do homem do campo. Depois que todo mundo caiu na febre do tomate, muita gente melhorou sua situação financeira, fato esse que vem incentivando mais plantios”, afirma João Dodó.

Produtor João Dodó (Foto: Divulgação)

A cultura de tomate tende a se tornar um dos carros chefes da economia rural. A cada ano que se passa vem crescendo exponencialmente o número de plantas cultivadas na região. Os produtores se sentem motivados pela rentabilidade que a cultura proporciona. No entanto o Engenheiro Agrônomo da empresa Campo Verde, Luiz Felipe de Oliveira, afirma que deve-se ter cautela.

“O produtor deve procurar assistência técnica desde a escolha da cultura a fim de evitar percas fortuitas. O custo médio de cada hectare gira em torno de R$ 50.000,00. Atualmente temos uma média de 4500 caixas/ha que se comercializada pelo preço médio do mercado de R$ 30,00 a unidade, lucra-se R$ 85000. Costumo dizer que calculadora deixa todo mundo rico. No entanto é uma cultura que te permite sonhar, por isso muitos produtores sentem se motivados. Mas vários são os desafios, é uma cultura que não permite erros. Hoje enfrentamos desafios com traça e bactéria, por isso procurar assistência torna-se indispensável”, informa o engenheiro Luiz Felipe.

Engenheiro Agrônomo Luiz Felipe de Oliveira (Foto: Divulgação)

O Engenheiro Agrônomo Luiz Felipe de Oliveira e produtores Marcio e Tadeu (Foto: Divulgação)

A região vem chamando atenção de grandes investidores como Luiz Mineiro do estado do Espirito Santo que plantou 20 hectares, trazendo meio milhão de reais para a cidade. Outros investidores foram os empresários Carlos Roberto Tadeu de Almeida e Marcio Geraldo Lopes Pinheiro da cidade de Turmalina que cultivam quatro hectares em sociedade.

“Ano passado depois de vários estudos, percebi que o tomate é uma cultura rentável, apesar dos riscos e desafios”, afirma o produtor Marcio Geraldo.

Investidor Tadeu (Foto: Divulgação)

Portanto, a cultura engajou-se na região e está sendo promissora. O comércio agropecuário alavancou gerando empregos e trazendo impostos para cidade. O produtor João do Maracujá afirma que a cultura é desafiadora e que Capelinha e região só tende a ganhar.

“É uma cultura desafiadora, cada horta uma lição. Planto tomate há vários anos e sempre estou aprendendo algo diferente. Não pretendo abrir mão da cultura tão cedo. A vida de muita gente melhorou depois que a cultura instalou na região. A tendência de melhorias na cidade e região com a cultura é grande”, diz João Maracujá.

Produtor João Maracujá (Foto: Divulgação)

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