Estação de Tratamento de Esgoto: uma vergonha em São João Evangelista

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Quando o prefeito anunciou uma parceria com o Governo de Minas, através da Copasa, para construir a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) foi um estardalhaço. Ele divulgou e festejou a obra como uma solução para o problema de saneamento básico no município. Este símbolo da administração do Dr. Pedro se tornou um exemplo de desperdício público. A obra está abandonada, sem nenhuma utilidade. O prefeito culpa a Copasa pelo abandono. A Copasa garante que a prefeitura não cumpriu todos os procedimentos do contrato. Enquanto isso o povo vai vendo, mais uma vez, o desperdício do dinheiro público.

Quem passa pela MG 120 na chegada a São João Evangelista fica abismado com a cena: uma imagem de um dois grandes “pinicos” interligados por canos debaixo de mato e lixo, completamente abandonados. Ficaria mais abismado ainda se descobrisse que aquela obra custou mais de um milhão de reais e não tem nenhuma utilidade.

História

O prefeito Pedro Queiroz em 2004 conseguiu fazer uma parceria com a Copasa e a Secretaria Estado de Desenvolvimento Regional e Política Urbana (Sedru) para realizar a construção de uma Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) moderna e útil para os moradores. Inicialmente teria um valor de pouco mais de R$ 700 mil, mas com os adendos superou a quantia de R$ 1 milhão.

O Estado entraria com uma parte e a prefeitura com contrapartida. Entre esta contrapartida estava a compra do terreno, responsabilidade de fiscalização e instalação da parte elétrica.

Tudo combinado, o prefeito propagou a importância da obra para uma solução do saneamento básico na cidade.  Seria importante se todo o seu cronograma fosse cumprido. E isto não aconteceu.

Estrutura

A obra foi mal feita, aconteceram problemas no seu andamento, sendo necessária inclusive a troca de empresa durante os quatro anos de mandato do prefeito se houve fiscalização por parte do município ela foi precária.

Derrotado na tentativa de eleger o seu sucessor, Dr. Pedro deixou um grande abacaxi na cidade que pode se comprovado ainda hoje. A obra não cumpriu sua função e o matagal tomou conta da área. Tudo isso ao custo superior a 1 milhão de reais.

Prefeito tenta tirar a sua responsabilidade na obra

Neste desperdício há um culpado. Mas a prefeitura e a Copasa não se entende quanto a este culpado. Em nota a Prefeitura Municipal de  São João Evangelista informa que a ETE é uma obra da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (COPASA/SEDRU) e que a prefeitura forneceu o terreno para execução da obra, desapropriando a área e que cobra da Copasa a retomada da obra. A prefeitura informa ainda que a COPASA poderá fornecer as informações sobre o atraso/conclusão do empreendimento.

Prefeito não cumpriu com a sua responsabilidade a tempo

Informações na Copasa é a de que a prefeitura de São João Evangelista não cumpriu com a sua responsabilidade no que refere a parte elétrica da obra realizada na gestão do prefeito de 2004 a 2008.

Segundo Francisco Palmieri, assessor da Diretoria de Operação Norte da Copasa, em Belo Horizonte, a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) não entrou em funcionamento ainda devido a “necessidade de se aguardar o atendimento elétrico de responsabilidade da Prefeitura Municipal de São João Evangelista”. O convênio já foi encerrado com a prestação de contas.

Fonte: Folha Regional

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