Pai morre em acidente na BR-116 para proteger filho de quatro anos

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Um homem de 30 anos morreu para salvar o filho, de apenas 4 anos, em um acidente no quilômetro 564 da BR-116, próximo a Dom Corrêa, distrito de Manhuaçu, na região da Zona da Mata mineira, no começo da tarde desta sexta-feira (8/9/2017).

O carro em que eles estavam, um gol preto, bateu na traseira de uma carreta e rodou na pista. Um outro gol, que vinha na pista contrária, bateu na lateral do veículo. Wilson Cupertino Júnior morreu na hora. Ao perceber que o acidente ocorreria, Wilson agarrou o filho, Luiz Felipe, para protegê-lo. Eles estavam no banco de trás do carro.

Com a ação do pai, a criança teve apenas ferimentos leves nas pernas. Outros dois homens estavam no carro, mas também ficaram levemente feridos. O motorista do outro veículo, José Rodrigues Albuquerque, de 66 anos, foi encaminhado ao Pronto Socorro de Manhuaçu com suspeita de fratura na clavícula.

A atitude do pai ao salvar o filho emocionou os Bombeiros e os populares que acompanharam o caso. “É emocionante a história. Mostra o sentimento de todo pai, que é salvar o filho”, disse o sargento do Corpo de Bombeiros de Manhuaçu, Eduardo Dias, que atendeu a ocorrência.

Wilson era de Dom Corrêa e seguia sentido Manhuaçu. O trânsito foi liberado ainda na tarde desta sexta-feira.

Acidente aconteceu no km 564 da BR-116 (Foto: Corpo de Bombeiros)

Cadeirinha

A Polícia Rodoviária Federal e o Corpo de Bombeiros constataram que a criança não estava na cadeirinha, obrigatória no transporte de crianças em carros. A legislação determina o uso do bebê conforto, poltrona de elevação ou assento de elevação para crianças de até dez anos.

Luiz Felipe deveria estar no assento de elevação, ideal para crianças com peso entre 18 e 36 kg, entre 4 e 7 anos. “É necessário falar para população a importância da cadeirinha para evitar danos maiores”, disse Dias.

Duplicação

Ainda segundo Dias, as ocorrências de acidente na região são altas. A pista é simples, mas deveria ser duplicada para evitar mais mortes e acidentes. “Esse acidente, por exemplo, é evitável. Se a rodovia fosse duplicada, o carro em que pai e filho estavam não seria atingido pelo outro carro”, afirmou.

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(Fonte: O Tempo)

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