Teófilo Otoni decreta situação de emergência por causa de surto de febre amarela

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O município de Teófilo Otoni decretou situação de emergência nesta quarta-feira (11/1/2017) em função da epidemia de febre amarela silvestre na região. Segundo a Prefeitura, foram registrados setes casos no município, com quatro mortes confirmadas. O documento também registra outras 48 notificações de casos suspeitos na região. Com o decreto o município fica autorizado a desenvolver ações urgentes para medidas de prevenção.

Segundo a assessoria de imprensa da Prefeitura, serão criados novos postos de vacinação em praças, bancos, escolas e igrejas. Também serão contratados novos agentes de saúde e o município pretende alugar carros para o transporte da vacina. Ainda de acordo com o órgão, a Polícia Militar já ofereceu parte da frota dela para auxiliar no transporte das doses.

Devido à grande demanda da população, faltou estoque de vacina em diversos postos de saúde da cidade na tarde desta quarta-feira. O município realizou pedido à Secretaria de Estado de Saúde para que novas remessas cheguem com urgência.

Na tarde da última terça-feira (10), a Superintendência Regional de Saúde informou 38 notificações da região, sendo 17 mortes suspeitas e apenas quatro confirmadas para febre amarela silvestre. Nesta quarta-feira, o órgão não divulgou se o número permaneceria o mesmo ou se teria sofrido alterações.

Fila para receber vacina contra doença (Foto: Izaac Hiero/Reprodução G1)

Caratinga

Já na microrregião de Caratinga, os números cresceram. Segundo a Prefeitura, já são 79 notificações, contra o índice de 63 registrados no dia anterior. Dentre os casos foram registradas oito mortes, das quais quatro já foram confirmadas como tendo sido causadas por febre amarela.

Segundo o secretário de saúde, Giovanni Corrêa, a prioridade é vacinar os moradores da zona rural, mas também atender a zona urbana. Podem ser vacinadas pessoas com menos de 60 anos e crianças com mais de seis meses de idade. Já as gestantes e pessoas que estão amamentando crianças de até seis meses não podem ser vacinadas, sendo que essas pessoas devem focar em ações preventivas, como o uso de repelentes e telas nas janelas.

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DECRETO Nº 7.626



(G1 dos Vales)

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