Publicitária mineira é referência internacional na edição de vídeos de realidade virtual

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Uma mineira de Carangola, na zona da mata do Estado, está por trás da edição dos vídeos de realidade virtual de uma das produtoras de maior prestígio do mundo. É na norte-americana RYOT que a publicitária Maria Fernanda Lauret, de 24 anos, monta as imagens que fazem com que a experiência audiovisual se torne de outro nível: o da total imersão.

Maria Fernanda conta que já trabalhou em vídeos que vão desde a edição de um mergulho com golfinhos, no The Dolphin Project, passando por uma série de peças curtas filmadas no Rio, durante as Olimpíadas, até um “encontro” de um urso polar em um vídeo do Greenpeace.

“Meu trabalho é fazer com que a pessoa acredite que o que faço é invisível. Quanto menos discrepâncias entre as imagens das câmeras forem notadas, significa que consegui realizar uma boa edição.”

Publicitária Maria Fernanda Lauret (Foto: Reprodução/ Site Ecos da Notícia)

Os vídeos de realidade virtual, muitas vezes, são filmados com diversas câmeras sincronizadas e posicionadas dentro de uma estrutura. O trabalho da publicitária, em resumo, é combinar as imagens feitas nas diversas câmeras em uma única imagem. Esse é o processo de ‘stitching’, traduzindo, seria como costurar as imagens feitas por cada câmera. Mas depois desse processo, ainda há outros ainda mais delicados, mas que terminam em proporcionar uma experiência única para quem assiste.

“É muito bom ver como as pessoas reagem ao verem os filmes que editei. Essas reações são uma forma de reconhecimento pelo meu trabalho.”

E a prova da visibilidade veio até de quem Maria Fernanda não esperava. O ator Leonardo Di Caprio, no início de dezembro passado, chegou a compartilhar um de seus trabalhos que tratam da luta indígena no estado de Dakota contra companhias de petróleo.

“Óculos virtual”

Os headsets, equipamentos semelhantes a óculos usadas para ter a experiência totalmente imersiva nos vídeos, já deixaram de ser inacessíveis. No Brasil, é fácil encontrar o Google Cardboard com preços que variam de R$20 a R$40, que não deixam nada a dever aos headsets mais elaborados, como Gear VR da Samsung, Oculus Riff e outros. Com um óculos de papelão e um smartphone que tenha giroscópio, a realidade virtual está nas mãos de qualquer pessoa.

A tecnologia também está sendo usada para contar histórias diferentes no jornalismo. Segundo Maria Fernanda, quando se trata de notícias jornalísticas ou documentários, fazer parte daquele cenário e aprender com o personagem “de perto”, permite um impacto muito mais forte e positivo para a audiência.

“É por isso que a realidade virtual e o jornalismo são o par perfeito. O espectador pode criar seu próprio ângulo dentro de uma história e não há como ser manipulado. Não importa qual história seja, ela está acontecendo ao redor de quem assiste e ele se torna parte daquilo.”

Mineira é referência na edição de vídeos de realidade virtual (Foto: Reprodução/ Portal Comunique-se)

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(Fonte: R7/Record Minas)

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