Vereador eleito e ex-funcionários da Prefeitura de Belo Oriente são presos na Operação Perfídia

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O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Ipatinga cumpriu, na manhã desta terça-feira, 6 de dezembro de 2016, mandados de busca e apreensão e de prisão em Ipatinga e em Belo Oriente, no Vale do Aço, na primeira fase da operação Perfídia.

Foram presos um vereador eleito de Belo Oriente, Edson Celso Ancelmo (Disson – PMN); o ex-chefe do departamento pessoal da prefeitura do município, Cleufas Rodrigues de Souza; e o ex-gerente da Controladoria da Prefeitura, Helder Fernandes Silva, em cumprimento a mandados de prisão expedidos pela Justiça de Açucena.

A operação está sendo realizada em conjunto com a Promotoria de Justiça de Açucena e visa investigar um esquema de desvios envolvendo funcionários da prefeitura de Belo Oriente e outras ilicitudes que, segundo o Gaeco, vinham ocorrendo durante a gestão da administração atual.

O nome da operação faz alusão aos crimes correspondentes a desvios cometidos por funcionários da prefeitura que se associavam para falsear documentações e procedimentos internos do município com a finalidade de obter benefícios e ganhos financeiros.

Durante buscas efetuadas por policiais civis e militares na residência de dois dos detidos, foram encontradas duas armas de fogo, sendo uma espingarda calibre 28 e uma espingarda do tipo chumbeira, além de documentos que serão analisadas.

Entre os fatos investigados, estão a contratação e o pagamento pelo município de pessoas que nunca prestaram serviços para a administração, conhecidos na cidade como “funcionários fantasmas”.

A operação Perfídia segue apurando o possível envolvimento de outros agentes públicos no esquema e outros danos à administração pública.

Nota da Prefeitura

Em nota, a Prefeitura de Belo Oriente confirmou que dois dos conduzidos trabalharam para o atual governo até 2014. O terceiro conduzido foi exonerado tão logo a auditoria interna confirmou a suspeita de desvio de recursos. O resultado preliminar desta auditoria foi encaminhado aos órgãos competentes para que a Justiça seja feita. A atual administração está tranquila quanto aos trabalhos que ainda estão sendo feitos pela comissão interna, que culminaram na Comissão Processante.

Material apreendido na na operação do Gaeco (Foto: Divulgação/Gaeco Ipatinga)

(Com informações do Gaeco Ipatinga, MPMG e G1)

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